No século XIX, quando a praga filoxera dizimou os vinhedos da Europa, algumas castas foram consideradas extintas, entre elas, a Carménère, até então usada nos vinhos de Bordeaux, França. Foi somente em 1994, que um ampelógrafo (estudioso e cientista das vinhas) francês, Jean-Michel Boursiquot ,visitando a tradicional vinícola Carmen, que tem mais de 160 anos no Chile, percebeu que alguns vinhedos da variedade conhecida como Merlot chilena, demoravam bem mais para amadurecer do que outros, mesmo plantados próximos. Os estudos de DNA revelaram que a variedade em questão era na verdade Carménère, que se tornou a partir daí um símbolo da vinicultura chilena. A semelhança entre o nome da uva e da vinícola, não passa de coincidência.