“É um péssimo cozinheiro aquele que não pode lamber os próprios dedos”
William Shakespeare
O Brasil foi destaque na 11ª edição do Concurso Effervescents Du Monde, realizado em novembro na cidade francesa de Dijon, famosa pela mostarda. Entre 600 amostras de 28 países, 11 espumantes brasileiros foram premiados.
Lista Top 10 –
Zanotto Espumante Brut – Vinícola Campestre
Medalha de Ouro
Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé – Miolo Wine Group
Zanotto Espumante Brut – Vinícola Campestre
Medalha de Prata
Aracuri Espumante Brut Chardonnay – Aracuri Vinhos Finos
Aurora Espumante Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
Bueno Cuvée Prestige Brut – Miolo Wine Group
Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi
Luiz Argenta Espumante Brut Rosé – Luiz Argenta Vinhos Finos
Lunar Espumante Prosecco Brut – Famiglia Zanlorenzi
Marcus James Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
Peterlongo Espumante Moscatel Presence – Vinícola Armando Peterlongo
Só neste ano, já são nove países que reconheceram a qualidade dos vinhos e espumante do Brasil. A Espanha, tradicional produtor do espumante que mais se vende no mundo o “Cava”. No Concurso Internacional de Vinhos e Espirituosos – CINVE 2013, 5 rótulos de espumantes brasileiros e 1 de vinho foram premiados, entre 600 amostras de 16 países produtores.
Grande Medalha de Ouro
Marcus James Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora
Medalha de Ouro
Casa Valduga Espumante Moscatel 2012 – Casa Valduga Vinhos Finos
Medalha de Prata
Aurora Espumante Chardonnay – Cooperativa Vinícola Aurora Aurora
Aurora Reserva Merlot 2011 – Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Reserva Espumante Brut 2010 – Casa Valduga Vinhos Finos
Lunar Oro Espumante Brut 2012 – Famiglia Zanlorenzi
Vale conferir o custo benefício, pois a maioria dos rótulos premiados nos 2 concursos custa entre 25 e 45 reais.
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Mas afinal, o que define um bom espumante?
Acima de tudo, o seu paladar, de acordo com os seus parâmetros de gosto. Mas existem algumas características básicas, desejáveis em todos os estilos possíveis deste vinho, que pode ter 2 métodos de fermentação: o tradicional, ou champegnoise, com a 2ª fermentação em garrafa, antes de sair para o mercado. E o Charmat, com a(s) fermentações ocorrendo em tanques de aço.
Riqueza aromática: o segundo passo da degustação (o 1º é o visual), nos influencia muito no paladar
Frescor: que vem de uma acidez presente, mas sempre equilibrada com a doçura.
Bolhas pequenas, abundantes e persistentes: são indicativos de uma fermentação bem sucedida
Volume de boca e persistência gustativa: aquela “cremosidade” e um final longo de sabor na boca, mesmo após engolir a bebida, são características de espumantes bem elaborados e estruturados.
Parabéns!
Na última 5ª feira, mais uma turma de dedicados winelovers se aprofundaram um pouco mais na cultura da enogastronomia, em nosso Curso “O Fascinante Mundo do Vinho”. Além de tópicos como seleção, compra e guarda, serviço do vinho e harmonização com comidas, houve a degustação orientada de 8 rótulos de vários estilos e 6 países diferentes.
Estou com 71 anos e desde os 25 que “curto” vinhos, especialmente os nacionais e digo com plena conviccção : QUEM FALA MAL DO VINHO BRASILEIRO NÃO CONHECE VINHO, NÃO CONHECE O BOM VINHO BRASILEIRO OU É PEDANTE !!!
Oi Cláudio. De acordo. Basta conhecer e experimentar para ver que esta repercussão faz sentido e a evolução do vinho brasileiroé uma realidade. Só falta alcançar produtividade e consequente competitividade nos preços em relação principalmente aos países viticultores do Mercosul. Coisa que nossa carga tributária atrapalha…e muito. Obrigado por seu comentário.